As smart cities apresentam diversos mecanismos tecnológicos para proporcionar mais segurança e qualidade de vida às pessoas. Esses benefícios estão sendo promovidos graças à expansão da Internet das Coisas (IoT), que consiste no uso de equipamentos conectados à rede mundial de computadores. O intuito é gerar informações e serviços importantes para o funcionamento de um município.
A transformação digital está cada vez mais presente em nosso cotidiano. Hoje, não só precisamos aprender a gerenciar melhor os dados, mas principalmente, precisamos evoluir com eles.
Neste post, destacamos 10 exemplos de cidades que apostam em tecnologia de ponta. Confira!
Localizada nos Emirados Árabes Unidos, Dubai tem como meta digitalizar todos os serviços públicos até 2021. Atualmente, apresenta um sistema de monitoramento, usados pelos motoristas de ônibus que usa inteligência artificial.
A iniciativa reduziu significativamente os acidentes provocados por fadiga, segundo a Autoridade de Trânsito e Rodovias. Outro destaque é o aplicativo DubaiNow, que já digitalizou 115 serviços governamentais.
Pelo app é possível pagar multas de trânsito, marcar consultas médicas, ver os resultados de exames, localizar farmácias, pagar estacionamento em qualquer região da cidade, entre outros.
A capital da Inglaterra é um bom exemplo de smart cities. Uma prova disso, é como alguns dos icônicos postes londrinos estão sendo equipados junto a uma coleção de sensores para melhorar a iluminação e os serviços de internet sem fio.
Sensores de qualidade de ar e pontos de carregamento de veículos elétricos são outros mecanismos adotados em Londres que proporcionam mais qualidade de vida aos cidadãos. A capital inglesa também desenvolveu plataformas online de interação na companhia da sociedade.
Um bom exemplo é a London Datastore, tecnologia que acompanha o progresso de projetos, possibilitando um envolvimento maior dos moradores juntamente às ações da cidade. A prefeitura também possui iniciativas focadas no desenvolvimento de soluções no município, em ações conjuntas com startups.
Esse projeto se destaca por tornar os dados públicos o mais aberto possível, incentivando a colaboração entre os setores público, tecnológico e acadêmico.
A capital holandesa combina tecnologia, eficiência energética e cultura. Além disso, apresenta um sistema avançado de serviços automatizados de uso público de bicicletas compartilhadas. Em Amsterdam, 90% dos domicílios possuem bicicletas.
Outro destaque são as plataformas de compartilhamento de carros que conectam motoristas e passageiros. A capital da Holanda tem iluminação inteligente de luzes LED reguláveis. Em alguns pontos, pedestres e ciclistas podem usar um aplicativo para aumentar a luz ao passar e estas diminuem depois da passagem.
Amsterdam pretende proibir carros a gasolina e diesel até 2025, tornando assim a primeira cidade de emissões zero da Europa.
A segunda maior cidade espanhola já possui vários sensores montados em poste de luz LED que monitoram o tráfego, a qualidade do ar, a atividade de pedestres e o ruído.
Caixas inteligentes são equipadas com aspiradores e sugam resíduos para armazenamento subterrâneo, reduzindo odores desagradáveis e diminuindo o número de viagens de caminhões de coleta.
Barcelona é referência de smart cities, tanto que é pioneira em gerenciamento de trânsito por big data. O município conta com um amplo sistema de compartilhamento de bicicletas, que visa melhorar o fluxo de carros especialmente na região central.
A cidade asiática está desenvolvendo a rede 5G por meio de postes de luz equipados de sensores. Além disso, lançou o escritório chamado de “Governo Inteligente” e “Economia Inteligente”, criando um ambiente favorável afim de fortalecer o conceito de smart cities.
Uma prova disso é o painel da cidade compatível com dispositivos móveis. Esse recurso usa dados coletados de vários departamentos governamentais para mostrar imagens, mapas, ícones e gráficos de informações em tempo real, como velocidade média de tráfego em diferentes distritos e túneis.
Além desta smart citie possuir o maior número de pontos wireless do mundo, tendo quase 100% dos moradores possuindo smartphones, Hong Kong investe constantemente em serviços digitais para contemplar ainda mais a população.
São obtidas digitalmente informações de toda a cidade usando sensores vinculados a caixas de agregação. Os dados coletados no volume de tráfego ou na atividade de pedestres são enviados às agências apropriadas para análise e ação na prestação de serviços.
Está em desenvolvimento o Virtual Singapore, modelo dinâmico de cidade em 3D e plataforma de dados colaborativos. Agências governamentais e a iniciativa privada estão testando tecnologias domésticas inteligentes, como sistemas de gerenciamento de energia, água e soluções de monitoramento para idosos.
As tecnologias inteligentes são integradas às habitações por meio de estruturas que consideram o planejamento, o ambiente, os edifícios e a vida. Por exemplo, os engenheiros analisam o fluxo de vento, a penetração solar e as áreas sombreadas com o propósito de projetar e instalar novos edifícios.
Outro destaque é o sistema de transporte chamado One Monitoring, portal em que cidadãos acessam informações de tráfego coletadas de câmeras de vigilância instaladas em estradas e veículos de táxi usando GPS.
A capital dinamarquesa tem um sistema que monitora tráfego, qualidade do ar, gerenciamento de resíduos e uso de energia. Esse recurso se conecta a soluções de estacionamento, semáforos, edifícios, sistemas inteligentes de medição e cobrança de veículos elétricos para direcionar o tráfego em tempo real e otimizar o uso de energia, de acordo com os preços dos combustíveis, trânsito e o clima.
Os ciclistas podem usar um aplicativo que mostra, por exemplo o caminho mais rápido para chegar ao trabalho. Essa ferramenta é muito importante, porque 50% dos trabalhadores em Copenhague adotam a bicicleta como meio de locomoção.
A cidade norte-americana possui um programa piloto que apresenta centenas de sensores inteligentes. As informações coletadas permitem gerenciar a coleta de lixo. Os recipientes de resíduos têm equipamentos que encaminham para as equipes de descarte informações sobre quando as latas estão cheias.
Com o objetivo de reforçar o conceito de smart cities, Nova York está implantando quiosques de cobrança on-line, que substituem as cabines telefônicas públicas para permitir a conectividade à Internet.
A cidade está usando um sistema inteligente web com a intenção de prever e investigar crimes, dessa forma está ajudando a reduzir consideravelmente a criminalidade. Além disso, está implantando um sistema de leitura automatizada de medidores (AMR), assim os clientes têm dimensão do seu consumo diário de água.
A cidade norte-americana disponibiliza aplicativos para os cidadãos receberem informações sobre estacionamento, relatarem problemas nos serviços públicos, fazerem denúncias de buracos e rastrearem ônibus escolares.
Com o intuito de resolver os problemas de tráfego, a cidade está adotando os microhubs de mobilidade. Um quiosque digital fornecerá informações em tempo real sobre ônibus e trens, além de compartilhamentos de bicicletas, compartilhamentos de carros e outros serviços.
A capital norueguesa é uma das cidades inteligentes mais famosas do mundo. A cidade adota um amplo uso de sensores para controlar a iluminação, o aquecimento e o resfriamento. A meta da cidade é diminuir as emissões em 36% em 2020 e até 95% em 2030.
Outro foco é criar oportunidades no desenvolvimento de veículos elétricos, com redes inteligentes e tecnologias de carregamento de veículos elétricos. Há mais de 2.000 estações de carregamento para veículos elétricos.
Como visto, a tecnologia possui grande impacto na vida das pessoas, as smart cities mostram que o avanço tecnológico é capaz de proporcionar mais qualidade de vida à população. Portanto, é necessário que haja um planejamento inteligente em recursos de Tecnologia da Informação.
Caso queira entender melhor o impacto da transformação digital, a dica é ler este e-book sobre a indústria 4.0.
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