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Tudo sobre os Cabos Tipo UTP

cabeamento UTP
21

jul 2019

Por:Via Networks
Cabeamento Estruturado | Cabeamento UTP

Neste artigo, você vai conhecer melhor sobre as especificações desse cabeamento e quais as suas principais aplicações.

O cabeamento UTP (Unshielded Twisted Pair) é um dos tipos mais adotados em redes de computadores com fios. Também conhecido como Par Trançado não Blindado, é fruto de pesquisas realizadas pela Electrical Industrial American (EIA) e Telecommunications Industries American (TIA), que buscavam uma infraestrutura de cabos eficientes para redes. Esses cabos foram padronizados pela norma EIA/TIA 568.

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Aplicações do Cabeamento UTP

O cabeamento UTP foi inicialmente projetado para transmitir dados de voz. No entanto, ao passar do tempo, diversos avanços permitiram que ele se tornasse a solução ideal para estações de trabalho, não somente em telefones, mas também aos sistemas computacionais.

Eles possuem uma característica muito vantajosa: são resistentes ao crosstalk (interferência eletromagnética que ocorre em uma parte de cabos trançados (twisted pair), geralmente paralelos. Por isso, eles são muito recomendados para serem usados no lugar de cabos de par não trançados em instalações multilinha.

Categorias de Cabos UTP

Os cabos UTP foram padronizados pelas diretrizes da EIA/TIA pela norma 568 e são divididos em cinco categorias, conforme o nível de segurança e a bitola do fio — quanto maior o número, menor o diâmetro. Veja também os tipos de revestimento especiais que podem garantir maior segurança em situações de incêndio.

Categoria 1

Esses são cabos telefônicos mais básicos, orientados a equipamentos de telecomunicação e não devem ser usados em redes locais.

Categoria 2

Apresenta taxa de transferência um pouco maior do que o primeiro, aplicado para LocalTalk.

Categoria 3

É usado em transmissões de até 16 MHz. Suporta conexões de dados a 10 Mbps (Ethernet).

Categoria 4

A transmissão aqui se limita de até 20 MHz. Dados a 20 Mbps (16 Mbps Token Ring).

Categoria 5

São 4 pares de fios que trabalham em frequência de no máximo 100 MHz e possuem conexões mais ágeis de até 100 Mbps. Geralmente, as redes padrão Ethernet utilizam somente o cabeamento UTP CAT5.

Os cabos UTP CAT5e são uma versão melhorada do CAT5 e otimizam suas especificações do far end crosstalk.

Categoria 6

São indicadas para redes gigabit Ethernet por meio de especificações rigorosas contra ruídos do sistema. Ele apresenta um desempenho de até 250 MHz. A versão CAT6a opera em frequências ainda superiores 500 MHz, a uma velocidade de até 10 Gbps, e conseguindo alcançar distâncias de máxima 100 metros.

Categoria 7

Os cabos UTP de categoria 7 servem instalações ainda mais exigentes. Permitem frequências de até 600 MHz, e apresenta blindagem para cada par de fios e no cabo como um todo.

Tipos de Revestimento

Em relação aos Cabos UTP de Baixa Emissão de Fumaça e Sem Halogênios (LSZH — Low Smoke Zero Halogen), estes possuem cobertura especial no isolamento e na capa. Em casos de incêndios, a fumaça liberada não é tóxica e é totalmente livre de halogênios (elementos químicos que, quando em combustão, emitem gases extremamente danosos à saúde). Vale ressaltar, que os prejuízos podem ser até reversíveis nas construções, porém os danos à saúde das pessoas muitas vezes não, podendo até mesmo levar ao óbito.

Os cabos LSZH (metálicos, ópticos ou coaxiais) são recomendados aos espaços ou caminhos verticais ou horizontais com ou sem fluxo de ar forçado onde haja a circulação ou concentração de pessoas. Isso inclui hospitais, aeroportos e shoppings, por exemplo.

Especificação do Cabeamento UTP

A instalação de cabos UTPs precisa seguir a Norma Brasileira e Internacional. Para cada tipo de aplicação cabos com capa CMR e LSZH, serão recomendados tipos específicos:

  • CMX: Cabos destinado a instalações residenciais, com menor concentração de cabos e sem fluxo de ar forçado. A exposição do cabo não deve ultrapassar 3 m;
  • CM: Instalações horizontais com grande ocupação e sem fluxo de ar forçado;
  • CMR (riser): Instalações verticais em “shafts” prediais. Também para instalações em prédio que possuem mais de um andar, sem fluxo de ar forçado;
  • CMP (plenum): Em locais fechados, aplicação horizontal, com ou sem fluxo de ar forçado, locais confinados ou dutos de ar condicionado, por exemplo;
  • LSZH: Aplicações tanto horizontais quanto verticais, com ambientes que possuem grande circulação e concentração de pessoas;
  • MAX Green LSZH:  Cabos de locais com grande circulação e contração de pessoas, como teatros, cinemas, restaurantes e rodoviárias. O foco é a sustentabilidade.

Gostou de saber mais sobre as especificações e aplicações do cabeamento UTP? Então, continue acompanhando nosso blog e fique por dentro de mais dicas!

 

Câmeras Termográficas

  1. Julian disse:

    Boa Tarde gostaria de saber o nome do Autor da postagem, e qual fundamento na validação dela eu poderia confirmar que é uma informação verdadeira. (exemplo: Sou um pesquisador com conhecimento sobre, pesqusei em um livro ou apenas estudei sobre/ gostaria dessa informação para apresentar a Banca)

  2. Olá,
    Qual a influência do tamanho do cabo de rede e o desempenho da rede?

    Por exemplo, cabos curtos de 1m ou interiores a 1m podem interferir na qualidade da rede?

    Vejo ambientes corporativos com patch cords de tamanhos incomuns (0,5m ou 0,7m) e queria informações sobre se isso é relevante na qualidade e certificação da rede.

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