A pandemia do coronavírus (Covid-19) foi um estímulo para expandir o uso da Tecnologia da Informação na área médica. Também criou um ambiente mais favorável para a telemedicina.
Um dos motivos é que facilita o contato entre o médico e o paciente, ação imprescindível para evitar o contágio dos profissionais de saúde pelo coronavírus. Em um cenário tão complexo, é crucial contar com mecanismos que protejam todos de forma eficiente.
Neste artigo, vamos apresentar um panorama sobre a aplicação da telemedicina e o avanço na utilização dos recursos de TI no setor de saúde. Confira!
Consiste no uso de tecnologia (telefone, televisão, smartphones, tablets etc.) para prestar um atendimento médico em um local onde não haja contato físico entre o profissional de saúde e o paciente.
Com origem em Israel na década de 1950, esse procedimento também é bastante aplicado na Europa, Canadá e nos Estados Unidos. O objetivo é facilitar a comunicação e aumentar a agilidade e a eficiência dos tratamentos.
As videoconferências e a Inteligência Artificial (IA) também são mecanismos adotados pela telemedicina no diagnóstico dos pacientes, o que ajuda bastante no combate ao coronavírus.
No Brasil, a telemedicina é utilizada com sucesso no Hospital Moinhos de Vento, no Rio Grande do Sul. Além de contribuir com diagnósticos e recomendações aos pacientes, essa tecnologia possibilita a visita virtual aos internados com coronavírus em UTI.
A medida propicia ao paciente manter o contato com os familiares, o que é muito importante para a autoestima e os resultados do tratamento. Intitulado “carrinho de telemedicina”, o equipamento usado no Hospital Moinhos de Vento apresenta câmera de vídeo com alta resolução e um monitor.
Os familiares recebem um link (via SMS ou e-mail) para ter contato com o parente internado. Essa iniciativa tem como principal benefício a humanização do tratamento.
Imagem matéria do Hospital Moinho de Vento 02/04/2020
Em virtude da pandemia do Covid-19, o Ministério da Saúde publicou a Portaria n° 467 de 20 de março, que regulamenta a teleconsulta em caráter emergencial. A medida também autoriza a prescrição médica digital, sem que haja um contato físico entre o médico e o paciente em situações previstas no Código de Ética Médica.
A regulamentação autorizou a emissão de receitas e atestados médicos à distância, caso os documentos tenham assinatura eletrônica e procedimentos adequados aos parâmetros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Portaria 467 contribui para a telemedicina oferecer uma série de vantagens, como:
Para a adoção da telemedicina apresentar excelentes resultados, é interessante que a população e os profissionais de saúde entendam os benefícios proporcionados por esse recurso.
De acordo com estudo da Associação Paulista de Medicina, denominado “Conectividade e Saúde Digital na Vida do Médico Brasileiro” , aproximadamente 65% dos médicos desejam a regulamentação da telemedicina.
A pesquisa também constatou que cerca de 90% dos entrevistados consideram que o sistema público de saúde prestará um melhor serviço à população, caso adote ferramentas digitais capazes de agilizar o atendimento.
O avanço tecnológico é essencial para os dados serem utilizados de maneira cada vez mais inteligente. Essa tendência favorece a expansão do hospital 4.0, que conta com uma série de inovações, como sensores que monitoram o ambiente hospitalar e o uso da inteligência artificial no diagnóstico e na tomada de decisão em procedimentos cirúrgicos.
No hospital 4.0, a telemedicina, a Internet das Coisas (IoT), o big data e a realidade aumentada são dispositivos valiosos para oferecer um tratamento de alto nível, com foco no bem-estar dos pacientes e profissionais de saúde. Isso é muito positivo, principalmente, em situações de pandemia, como a do coronavírus.
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