A fibra ótica é um filamento flexível e transparente fabricado a partir de vidro ou plástico extrudido e que é utilizado como condutor de elevado rendimento de luz, imagens ou impulsos codificados. As fibras óticas são amplamente utilizadas em redes telefônicas, nas telecomunicações, sinais de TV, iluminações e até em exames médicos, como a endoscopia e cirurgias corretivas de problemas visuais. Sua descoberta foi feita nos anos 1950, quando essa tecnologia ganhou forma ao ajudar em diagnósticos dentro do corpo sem a necessidade de cirurgia. Atualmente esse tipo de conexão está associada com alta performance para conexões de Internet. Testes e pesquisas indicam que essa transmissão é, atualmente, o que há de mais avançado em termos de conectividade para o consumidor, além de ser mais segura.
No ano de 1870, o físico inglês Jonh Tyndall foi o primeiro cientista a provar que a luz não era algo “indobrável”, retilínea e constante até a eternidade, como era pensado por todos naquele tempo. Para provar a sua hipótese, ele realizou uma experiência simples: colocou uma lanterna dentro de um recipiente opaco cheio de água, com um orifício num dos lados, pelo qual é água escorria e a luz acompanhava a sua trajetória curva como se tivesse sido dobrada.
Mas foi só oito décadas mais tarde, em 1952, que às pesquisas do físico indiano Narinder Singh Kapany, levariam à invenção da fibra ótica. Ele buscava um material que tivesse o menor índice de refração. Quanto maior a diferença entre os índices de refração e menor o ângulo limite, toda luz que entrasse seria refletida em todos os ângulos possíveis. Mas ele tinha outro desafio. Precisava aprisionar a luz dentro do material, para que ela só saísse na outra extremidade, independente do formato do tubo.
Assim após três anos de pesquisas, em 1955, Kapany cunhou a expressão fibra ótica e patenteou a invenção. Mas ele só enxergava sua criação com utilidade para o campo da medicina
O uso dessa tecnologia nas telecomunicações só passou a ser utilizada em 1966, quando o físico chinês Charles Kao, pesquisador dos Laboratórios Standard, de Harlow, Inglaterra, teve a ideia de usar fibras óticas para a transmissão de chamadas telefônicas. Ele mostrou que os cabos têm uma capacidade muito maior de transmissão de dados a um custo muito menor.
Assim a tecnologia passou a ser utilizada também numa variedade de equipamentos, como automóveis, mísseis, blindados, satélites, fiação de computadores, eletrodomésticos e ainda em microeletrônica, engenharia genética e fotografia. Além disso, imune a interferências, a fibra óptica permite que sinais de rede de Internet sejam distribuídos sem oscilação e falhas de sinal. Fale com um dos nossos consultores e conheça as soluções em fibra ótica, rede a prova do futuro, na Via Networks.
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